Moqueca de Tucano

Morador do Espírito Santo, militante do PSDB...

Tuesday, January 16, 2007

'Terceira via' oficializa Fruet como seu candidato


Conforme antecipado aqui no blog, o chamado "grupo independente", que tenta emplacar um nome alternativo na disputa pela presidência da Câmara, acaba de oficilizar o nome de Gustavo Fruet (PSDB-PR) como seu candidato. O martelo foi batido em reunião que terminou há pouco.

Exceto pela bancada do PSOL (três deputados), todos os adeptos da "terceira via" posicionaram-se favovravelmente ao lançamento de Fruet, que já dá entrevistas no Congresso como candidato. "Assumo, neste momento, a condição de candidato à presidência da Câmara dos Deputados", disse Fruet. "Quero deixar claro que não é uma anticandidatura. É uma candidatura institucional, pelo resgate da imagem da Câmara. Minha candidatura é irreversível."

"Decidimos", ecoou há pouco, em entrevista ao blog, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos principais articuladores do movimento da "terceira via". "Gustavo Fruet é o nosso candidato. E vai ser o candidato também do PSDB. Avaliamos que ele tem plenas condições de virar o jogo também dentro do PSDB."

Assim, além de Arlindo Chinaglia (PT) e de Aldo Rebelo (PC do B), a briga pelo comando da Câmara já tem, agora em caráter fomal, um terceiro contendor. Contrariados com o apoio do tucanato a Chinaglia, os insurretos do PSDB submeterão o nome de Fruet à reunião da bancada de deputados do PSDB, marcada para a próxima terça-feira, dia 23.

O lançamento de Fruet foi costurado em articulação que ganhou fôlego no último final de semana. Realizaram-se consultas a lideranças expressivas do PSDB. Entre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que estimulou a iniciativa. A prioridade do grupo que se reuniu em torno de Fruet passa a ser a obtenção do apoio da maioria da bancada tucana.

A reunião da "terceira via" em que a candidatura de Fruet for formalizada contou com a presença de 15 parlamentares, dois deles do PSOL. Ao término do encontro, Chico Alencar (PSOL-RJ) explicou que seu partido não concordou com a decisão porque, a despeito da respeitabilidade de Fruet, não considera que o PSDB seja o partido mais adequado para encarnar as bandeiras reformistas do grupo.

O PSOL defendeu o lançamento de Luiza Erundina (PSB-SP). Foi voto vencido. Prevaleceu no encontro a tese de que Fruet, por pertencer ao terceiro maior partido da Câmara, reúne melhores condições políticas de tornar-se um candidato viável.

fonte:http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Nota da Juventude do PSDB




As últimas eleições presidências marcaram momentos decisivos na história do PSDB. A vitória do PT em 2002 promoveu o partido à categoria de oposição. No início desta fase, muitos acreditaram na consolidação de um processo de oposição responsável e combativo por parte dos tucanos, até porque sempre fomos um partido de quadros capacitados e competentes. Contudo, apesar de bombardeada por consecutivas notícias de corrupção e aparelhamento no governo petista, a oposição na Câmara não demonstrou a reação esperada. Em 2006 pagamos por esta atonia e enfrentamos o uso descarado da máquina estatal na eleição junto com a total amnésia referente aos escândalos no governo petista. Mesmo assim, nosso candidato conseguiu mostrar-se melhor a 40 milhões de brasileiros. Eleitores que concederam ao PSDB o papel de, mais uma vez, enfrentar a falta de ética, o assalto do estado e a inexistência de projeto de governo. É para lembrar do passado e reafirmar os compromissos do presente que se destina esta carta.

No próximo mês os deputados da Câmara Federal escolherão a mesa diretora da próxima legislatura. Como de praxe, a “coalizão” governista racha e lança dois candidatos. Aldo Rebelo, eleito após o tropeço petista que resultou na eleição de Severino Cavalvante, presidiu uma das piores legislaturas da história. Encerra seu mandato com a proposta absurda de um aumento astronômico. Arlindo Chinaglia, fruto de um pacto entre José Dirceu, Marta Suplicy e outros petistas de índole semelhante, também carrega como principal proposta o aumento de salários dos deputados e dispensa maiores comentários.

Neste cenário sombrio, o PSDB deveria despontar como fiel da balança em prol do povo brasileiro. A voz rouca das ruas mostrou que não admitirá, em hipótese alguma, um presidente da Câmara que desenterre a proposta de aumento salarial. E é justamente por estes fatos que as últimas declarações de apoio a Chinaglia por parte de alguns deputados não podem ser levadas adiante.

Nós, jovens sociais democratas, acreditamos que um possível acordo político com o PT representa a traição de nossos ideais. Aliar-se ao PT em um projeto que não trará benefício algum ao povo brasileiro é um sacrifício ao qual o PSDB não deve estar disposto a incorrer. Vale ressaltar que a eleição da Câmara é diferente de algum projeto consensual rumo ao desenvolvimento econômico e social do nosso país. Neste aspecto sim, o apoio do PSDB deveria ser incondicionado.

Uma empreitada política ao lado do PT pode significar ao PSDB tornar-se igual ao próprio PT: um partido que enterrou seu passado, que rasgou sua cartilha ideológica e traiu seus eleitores por conta de seu projeto de poder. Nenhuma desculpa, nenhum argumento e nenhum fato é suficientemente forte para compactuar com isto.

Entendemos que o atual momento é necessário para o amadurecimento do partido, e não o enxergamos como uma crise. Todavia, parece que alguns membros do PSDB tendem a subestimar a legenda nos últimos meses, posição que é inexplicável. Em outubro, o candidato tucano à presidência da república conseguiu, mesmo sem o apoio irrestrito de alguns correligionários ilustres, travar o bom combate. E se o partido saiu derrotado eleitoralmente, não se pode dizer o mesmo no viés político. Derrotados são aqueles que estão traindo suas siglas e fazendo política aleatoriamente. Politicamente, o PSDB só acumula vitórias nos últimos anos.

Nesse sentido, vimos solicitar o bom senso de todos os líderes do nosso partido. Esperamos que eles não decepcionem sua militância, seus eleitores e a si mesmos. Pois uma aliança política com o PT, tal qual esta que está sendo delineada por alguns, pode representar o início da perda de identidade. Fato que, de certo, agradaria muito aos que hoje se fazem “companheiros” da social democracia brasileira.

Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira

Tuesday, January 09, 2007


Gabinete de Segurança: Não vai adiantar se o Governo Lula não ajudar.

O Governador do ES, Paulo Hartung(PMDB) disse em sua reunião com Sérgio Cabral(PMDB-RJ), Serra(PSDB-SP) e Aécio(PSDB-MG) que tinha que dar um basta no empurra-empurra de responsabiliadades sobre a segurança pública. Serra também aproveitou para alfinetar o Governo Lula: "houve uma redução de 47%, ou R$ 146 milhões, no repasse de recursos do Fundo Penitenciário de 2006 para este ano, em média, do governo federal aos estados do Sudeste". Mas como de praxe o Ministério da Justiça negou que houveram cortes para o Fundo desse ano. A reportagem completa você vê a seguir:
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,AA1414459-5606,00.html

Amigos, a explicação sobre o título é que eu sou do Espírito Santo e tucano porque sou do PSDB. hehe...
Sou militante do PSDB desde 2002, quando José Serra se lançou candidato à Presidência da República. Desde aquela época, não larguei mais a política. Trabalho nela diuturnamente. Acordo política, respiro política, como política, saio política, durmo política...
Comecei bem novo. Com 12 anos. Isso mesmo, 12 anos... Até apanhei de Petistas, mas a polícia me ajudou e prendeu o PeTralha. A minha resposta à ele foi meu silêncio. Enquanto ele gritava, eu não respondia, a ponto de querer socar a cara dele. Mas tudo passou.
Em 2004, trabalhei para o prefeito que compunha a nossa chapa. Mas ele, a exemplo de seu pai, que por sinal é péssimo exemplo em matéria de política, brigou com todo mundo e hoje está isolado. Foi a maior desilusão política que eu já tive! Tinha prometido nunca mais acreditar num projeto político de alguém. Mas ao mesmo tempo, viajava muito à SP, passava muito em SP e fui vendo que era um estado que estava dando certo.
Porém, antes disso, tinha ouvido falar muito no então jovem governador de SP Geraldo Alckmin. Eu o conheci em 2001, quando o líder Mário Covas, falecera. Magrinho, recatado, não aparecia muito em público. E fui o conhecendo.
2002, sua eleição, 2003, o início da excelente obra da calha do Tietê, que ninguém jamais tinha tido coragem de mexer... E fui gostando do sujeito. E decidi. Seria meu candidato à Presidência em 2006. Não tinha pra ninguém.
Participei do movimento para o Geraldo ser escolhido o candidato do PSDB à Presidência da República. Fui em debates, reuniões do diretório estadual e assim por diante.
A campanha foi cansativa, mas valeu a pena. Não me arrependo nem um pouco de ter tomado esse projeto, o projeto de mudança, como meu projeto político também. Meu objetivo era ajudar Geraldo Alckmin ser Presidete do Brasil. Infelizmente, o povo esolheu o errado. Na minha opnião.
Mas a democracia está verdadeiramente consolidada. Ao mesmo tempo que estou triste pela não-vitória do Geraldo, estou feliz, porque o ES e o Brasil ganharam um político de qualidade ou melhor, de qualicidade: Luiz Paulo. Comentário retirado da Série "Novos deputados do PSDB":

"Em defesa da qualidade da administração públicaAos 50 anos, o capixaba Luiz Paulo Vellozo Lucas foi eleito deputado federal pelo PSDB do Espírito Santo. Presidente do partido no estado, o engenheiro, economista, professor universitário e funcionário de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chega pela primeira vez à Câmara dos Deputados. Em outubro, recebeu 100 mil votos. De 1990 a 1992, ocupou o cargo de diretor de Indústria e Comércio do Ministério da Fazenda. Em 1994, foi eleito primeiro suplente como deputado federal, mas não chegou a exercer o mandato. Entre 1995 e 1996, durante o governo de FH, comandou a Secretaria Nacional de Acompanhamento Econômico. Em 1996, elegeu-se prefeito de Vitória, cargo que ocupou por dois mandatos. No ano passado, Vellozo Lucas lançou o livro "Qualicidades - Poder local e qualidade na Administração Pública". A obra visa auxiliar os prefeitos no desafio de encontrar a vocação de suas cidades e melhorar o dia-a-dia de seus habitantes. No Congresso, o tucano defenderá também a qualidade na administração pública, inclusive no que diz respeito aos gastos governamentais."

E essa minha história, muito resumida para vocês.
um abraço.