Moqueca de Tucano

Morador do Espírito Santo, militante do PSDB...

Wednesday, August 01, 2007


Tucano é homenageado em sessão no plenário da Câmara


Brasília (1º de agosto) - Em homenagem póstuma prestada no plenário da Câmara na tarde desta quarta-feira, lideranças de diversos partidos destacaram o legado deixado pelo deputado Júlio Redecker (RS), morto no acidente com o avião da TAM no último dia 17 (leia abaixo). Mais cedo, o Salão Nobre do Congresso foi palco de um culto ecumênico em memória do tucano e do deputado Nélio Dias (PP-RN), que morreu de câncer no dia 20 de julho.



TRAJETÓRIA


O líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), enalteceu a brilhante atuação do tucano no Congresso Nacional e lembrou que Redecker era um político simples, apesar da dimensão do cargo ocupado pelo gaúcho. "Não dá para fazer com o Júlio nenhuma distinção entre o político e o homem público. Ele não se transfigurava em função do cargo que ocupava ou da pretensão política legítima que certamente tinha e poderia ter. Era sempre o mesmo", destacou.


O parlamentar citou, emocionado, um trecho de sua fala durante o velório de Redecker em Novo Hamburgo (RS) no último dia 20. "O ponto de partida para qualquer caminhada era importante, mas representava um ato isolado. A trajetória é o que fica", afirmou. " E todos nós, da bancada do PSDB, da bancada de Júlio Redecker, tivemos esse privilégio de percorrermos juntos uma parte da trajetória importantíssima da vida pública dele", completou.


Em nome da liderança da Minoria, o deputado Paulo Abi-Ackel (MG) destacou o espírito aguerrido de Redecker e sua incessante luta por melhorias no seu estado de origem, o Rio Grande do Sul. "Lembramo-nos todos da sua alegria, da sua combatividade, da simpatia e do seu modo de ser. Representante do Rio Grande nesta Casa, trouxe para ela a riqueza humana do povo gaúcho, do qual era uma legítima expressão", discursou.


DEVOÇÃO


O parlamentar chamou atenção ainda para a liderança exercida pelo deputado gaúcho na Casa e sua devoção pela causa pública. "Homem responsável, para quem a política se fundava no dever da utilidade, Redecker guiava-se sempre no sentido de servir da melhor forma possível ao que era do interesse público. Fazia-o com devotamento, não lhe importando sacrifícios", elogiou. Abi-Ackel lembrou ainda que conviveu com o correligionário desde quando militavam na política estudantil.


A sessão de quase quatro horas foi assistida por um plenário lotado, incluindo amigos e familiares de Redecker, como a esposa Salete e os filhos Lucas, Mariana e Victória. No começo da homenagem póstuma, os telões exibiram um vídeo com imagens de discursos de Redecker e de Nélio Dias. Os presentes fizeram ainda um minuto de silêncio.


No início da sessão do Senado, foi lido requerimento assinado por vários parlamentares registrando voto de profundo pesar pela morte do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e dos dois deputados. Antes de encerrar os trabalhos, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também pediu um minuto de silêncio. Ao ler o voto, o senador Papaléo Paes (AP) fez um breve relato da vida profissional de ACM, que faleceu no último dia 20


LEIA ABAIXO TRECHOS DOS DISCURSOS


"Os gaúchos se despediram de quem os representou nesta Casa por quatro legislaturas, sempre com a grandeza humana e a correção ética que o tornavam, a um só tempo, afável e combativo, generoso e veemente (...) "Como líder da Minoria, se destacou pela notável argúcia e pela lucidez com que deu brilho e substância aos debates que aqui ocorrem."

Presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP)


"O Júlio foi um líder da velha escola gaúcha, a escola do exemplo pessoal, da honra, do valor da palavra empenhada. Era um homem que trabalhava duro de manhã, à tarde e à noite. Compartilhei e compartilharei com ele ainda muitos sonhos que tivemos juntos."

Líder do DEM, Onyx Lorenzoni (RS)


"Júlio Redecker era o mais talentoso desta Casa, sem nenhum demérito a nenhum de nós. Por suas intervenções, pelo equilíbrio, pela firmeza, pela competência. Certamente era um dos mais talentosos e brilhantes parlamentares da história da Câmara dos Deputados."

Líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN),


"Redecker vai fazer falta por sua atuação valente, firme e corajosa. Em homenagem a esse nosso companheiro e a todos os outros brasileiros, temos a obrigação de chegar efetivamente à causa real desse acidente, para que fatos como esse não venham a acontecer."

Líder do PT, Luiz Sérgio (PT-RJ)


"Com a prematura morte de Redecker, não só o Rio Grande do Sul mas o Brasil inteiro perdeu um dos seus mais valorosos e promissores quadros políticos"

Vieira da Cunha (PDT-RS)



Júlio, você fará muita falta a todos nós!

Vá em paz. Porque aqui estamos com saúde e paz!






Wednesday, July 18, 2007




NOTA DE PESAR - DEPUTADO JÚLIO REDECKER


É com muito pesar que vimos expressar os nossos sentimentos pela tragédia ocorrida com o deputado Julio Redecker.

Um homem público guerreiro, imensamente dedicado ao partido, um jovem deputado atuante que permanecerá como exemplo para muitos jovens brasileiros, principalmente para nós, jovens tucanos.

O líder que empunhou a bandeira da social democracia com todo vigor e contribuiu fortemente para o desenvolvimento do nosso País.

O Brasil não pode permanecer aterrissado... É preciso uma postura nacional urgentemente! Até quando o povo brasileiro vai ficar sendo vítima de mais uma crise nacional? Essa é mais uma tragédia que exige urgentemente uma resposta, uma resposta às famílias das vítimas do acidente da GOL, desse acidente da TAM e principalmente a todos os brasileiros que permanecem enclausurados e indignados em filas e em lágrimas por uma solução!

Na certeza de continuar defendendo sua luta em busca de uma resposta para essa tragédia, a Juventude do PSDB de todo o Brasil expressa os mais profundos sentimentos ao deputado Júlio Redecker, um grande líder que defendeu corajosamente o nosso Partido e o nosso Brasil!

Atenciosamente,
Kamyla Castro
Presidente Nacional da Juventude do PSDB

Tuesday, July 17, 2007

O desafio é trazer os jovens para a política


Os recorrentes escândalos pioram a imagem que os brasileiros têm dos políticos - que já não é das melhores. Diante da avalanche de denúncias, uma parte da população opta pela apatia. Outra adota uma postura cínica, segundo a qual "todos fariam o mesmo se estivessem lá". Um grupo acredita que o melhor é se organizar para mudar o que está errado. A prevalência de uma dessas alternativas diz muito sobre o que é a política em cada país. Mas não é apenas o presente que está em jogo. A visão de mundo que os mais velhos passam para os mais jovens é a peça-chave para criar uma sociedade melhor no futuro. O mais preocupante é como os mais jovens - inclusive as crianças - enxergam a política. Se eles se tornarem membros do clube dos apáticos ou dos céticos, pouco se poderá esperar do futuro.

O papel dos mais velhos, dos pais em particular, é evitar que a juventude deixe de canalizar sua energia utópica para a participação cidadã. A tarefa não é nada fácil, pois os maus exemplos de políticos destacam-se na mídia. Nessa situação, a melhor lição dos pais a seus filhos não é só criticar. Eles precisam mostrar que é possível fazer algo pela política. Podem começar com uma ação coletiva no bairro, ou então participando mais da gestão da escola. O importante é ensinar que todos têm uma parcela de responsabilidade pelo que acontece na esfera pública.
A lição maior deve ser dada no momento da eleição, quando os pais têm de buscar informações sobre os candidatos e precisam explicar suas opções eleitorais aos filhos. Um passo maior pode ser dado com a atuação partidária ou em mobilizações mais amplas, mostrando aos mais jovens que não há democracia sem a organização da sociedade, muito menos sem políticos. Afinal, se é possível melhorar a comunidade, por que também não seria possível fazer o mesmo no mundo das instituições políticas?

Se eles se tornarem apáticos ou céticos, pouco se poderá esperar do futuro.

Como esse processo de mudança social demanda tempo, os filhos poderão ficar impacientes à espera de bons exemplos políticos. Contra isso, os pais e professores deveriam contar à juventude o que já foi a política brasileira no passado recente. É preciso repetir os enormes defeitos do autoritarismo pelo qual passamos. Do mesmo modo, devem ser destacados os avanços da democracia recente: milhões de pessoas foram incorporadas à arena eleitoral, diminuiu a corrupção do voto graças à introdução da urna eletrônica e aumentou a fiscalização sobre os maus governantes. Muita coisa precisa ser melhorada, mas mostrar que foi possível, num espaço de 20 anos, aprimorar a cidadania é uma forma de dar esperança às novas gerações.

Os jovens, mesmo os mais bem-intencionados, vão errar em sua vida política. A invasão da reitoria da USP é um bom exemplo disso. Sem ignorar os erros do governo estadual, cabe realçar o maior equívoco do movimento estudantil: não se pode construir o diálogo democrático pela força. Ao definirem quando e de que maneira sairão do espaço invadido - ou "ocupado", no eufemismo que usam -, aqueles jovens se revestem de um autoritarismo incapaz de levar à possibilidade de acordos e consensos. No fundo, eles fecharam as portas para a boa política.

Talvez esse equívoco desses utópicos e imaturos jovens resulte da incapacidade dos adultos em mostrar como a política pode ser aperfeiçoada pela participação e pelo diálogo construtivo. Os escândalos políticos não podem produzir uma sociedade que fica entre a apatia e a birra. A adoção de um comportamento mais ativo em prol da democracia por parte dos mais velhos é a fórmula para produzir novas gerações capazes de melhorar o Brasil.

Por: Fernando Abrucio, doutor em Ciência Política pela USP e professor da Fundação Getúlio Vargas (SP)

Thursday, June 07, 2007


Na volta dos EUA, Geraldo Alckmin fará caravana pelo País

Após 4 meses, ex-governador está disposto a voltar à cena política em grande estilo



SÃO PAULO - Depois de uma temporada de quatro meses nos Estados Unidos, o ex-governador Geraldo Alckmin retorna este fim de semana ao Brasil com um plano traçado para retomar sua carreira política e deixar para trás a vida de estudante. Derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais do ano passado, Alckmin pretende preparar nas próximas semanas uma caravana pelos principais Estados do País.


A idéia, em princípio, é agradecer os votos recebidos na disputa presidencial e ajudar a divulgar o programa do PSDB. A estratégia, porém, ajudará a formar as bases para a volta do ex-governador à cena política nacional.


Nas últimas semanas, Alckmin contou a interlocutores que pretende ajudar o partido a fortalecer seu papel de oposição ao governo, endossando uma tese que tem guiado boa parte do discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Além disso, pelo menos duas alternativas estariam colocadas para o futuro político do ex-governador. Além de aparecer como opção do PSDB para a Prefeitura de São Paulo na eleição do ano que vem, seu nome tem sido cotado entre aliados para ocupar a presidência da legenda.


A previsão inicial era de que Alckmin chegaria hoje, por volta das 7h30 da manhã, ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Mas uma tempestade em Boston impediu a decolagem e o embarque só ocorrerá às 21h de hoje. Com isso, o tucano deverá chegar a São Paulo amanhã, às 8 horas. O PSDB teve de avisar às pressas militantes e políticos - que foram convidados para recepcionar o ex-governador no aeroporto com faixas e cartazes de boas-vindas.


O retorno de Alckmin ajuda a reforçar o discurso em favor de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo dentro de seu grupo político. Apesar de reconhecerem que o DEM tende a querer a cabeça de chapa com o atual prefeito da capital, Gilberto Kassab, os apoiadores do ex-governador apostam na tese de que o partido insistirá em ter candidato próprio.


“Sem dúvida nenhuma, o Alckmin é o nome mais forte que o PSDB tem hoje para prefeito e acredito que partido vai ter um candidato próprio”, afirmou o deputado José Aníbal (PSDB-SP), que confirmou presença no aeroporto amanhã. “Este é um caminho praticamente natural para ele”, completou o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) , que se encontrou recentemente com o ex-governador nos Estados Unidos.


Bateria recarregada


Durante os quatro meses em que cursou um programa de políticas públicas na Universidade de Harvard, Alckmin cogitou em diversas ocasiões a possibilidade de realizar uma caravana pelo País. Recentemente, reafirmou a amigos a intenção de encarar a maratona de viagens e avisou que volta com energia de sobra para retomar suas atividades políticas.


“Ele está muito animado, cheio de boas idéias que acumulou ao longo desses últimos meses. Ele vem com as baterias recarregadas”, afirmou Duarte Nogueira. “Acho que essa caravana é de interesse não apenas dele, mas de todos nós, deputados e militantes do PSDB.” Em encontro nos EUA, os dois conversaram sobre a estratégia, mas, segundo o deputado, Alckmin ainda não teve tempo de planejar os detalhes.


Duarte Nogueira estará em Miami até amanhã e não comparecerá à recepção ao ex-governador em São Paulo, mas prometeu dar-lhe “um abraço” assim que retornar a São Paulo. Aníbal, por sua vez, insiste em que vários Estados aguardam uma visita do ex-governador. “Tenho ouvido de muitos colegas que eles querem uma visita de Alckmin assim que ele retornar ao Brasil”, afirmou o parlamentar.

Aécio garante que seu caminho está no PSDB
Governador defende conquistas tucanas e união partidária


Brasília (28 de maio) - "Não sei por onde irei caminhar, mas certamente será ao lado de vocês". A frase dirigida aos colegas tucanos marcou o discurso do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, para quem o primeiro grande desafio que se coloca para o PSDB é o de se estabelecer como a principal alternativa de governo ao projeto de poder do PT.

ATIVOS TUCANOS
Na fala em que pregou a união partidária nesta segunda-feira durante o seminário tucano, o governador mineiro cobrou a adoção de novas teses nacionais, muitas das quais podem ser encontradas nas próprias administrações tucanas, e defendeu o resgate das conquistas dos oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso.
Entre elas, ressaltou o tucano, está a estabilidade econômica, marca da gestão tucana entre 1994 e 2002. "Foi nesse período que nos tornamos um grande partido. Nunca um plano de desenvolvimento e distribuição de renda no Brasil foi tão vigoroso e gerou tantos efeitos positivos na vida das pessoas menos favorecidas como o Plano Real, que acabou com a inflação", atestou.
Aécio lembrou também os impactos positivos das privatizações no dia-a-dia da população e os programas de transferência de renda que deram origem ao Bolsa Família, cujo aparelhamento por parte do PT transformou o PSDB de criador a algoz da proposta. No campo das novas teses para a legenda, o governador lembrou que os tucanos "têm ativos" a negociar.
Ele citou o exemplo de Minas que, administrada por uma equipe de técnicos competentes, negou a concepção de que o Estado é ineficiente por natureza. O tucano conclamou o partido a adotar a mesma visão. Aécio lembrou a campanha de 2006, na qual os petistas tentaram imprimir uma falsa divisão entre os que defendem a boa gestão e a profissionalização do setor público de um lado e, de outro, os que defendem resultados.

GESTÃO EFICIENTE
"A gestão pública eficiente é o único instrumento disponível na sociedade democrática para que se alcancem resultados concretos para as pessoas. Não podemos fugir desse debate, independentemente das críticas que tentam apregoar a esse modelo uma visão neoliberal e economicista", assinalou.
O governador sustentou sua argumentação em números. Em quatro anos, ele mudou a realidade de empresas públicas como a Cemig, que dava prejuízos e valia então apenas R$ 4 bilhões na bolsa de valores, e a Cepasa, igualmente deficitária por onze anos. Hoje, a primeira vale R$ 18 bilhões - 4,5 vezes mais. Já a segunda teve lucro líquido de R$ 400 milhões e tem investimentos até em outros países, como o Chile.
O tucano ressaltou ainda a mudança de mentalidade implementada no serviço público, que passou a premiar os bons funcionários que atingem metas previamente definidas ao invés de conceder benefícios adicionais de forma automática, como ocorria anteriormente.
Como forma de dar publicidade a programas nacionais da sigla, o governador mineiro defendeu a utilização de uma parcela dos programas partidários das eleições municipais de 2008 para "lembrarmos as pessoas do que é o PSDB e vincular as diversas candidaturas tucanas a esses exemplos de modernidade e de gestão eficiente", encerrou.

Fonte: Agência Tucana

Monday, March 26, 2007

Jovens do PSDB dão exemplo: Estão nos aeroportos coletando assinatura para a CPI do Apagão Aéreo.


As juventudes do PSDB, PFL e PPS, estiveram nos aeroportos coletando assinatura para a abertura da CPI do Apagão Aéreo. Por volta das 8:00 AM, os jovens se encontraram e começaram o trabalho. Contaram com a participação dos deputados Arnaldo Madeira e Vanderlei Macris, ambos do PSDB.

É a juventude do PSDB trabalhando pelo Brasil!


"Lula não entende a lógica democrática"

Brasília (26 de março) - Leia abaixo entrevista do ex-governador do São Paulo Geraldo Alckmin ao repórter Carlos Marchi, publicada na edição de O Estado de S. Paulo da segunda-feira 26 de março:



Como o sr. está se sentindo longe do poder, depois de 12 anos no Palácio dos Bandeirantes? As pessoas ainda ligam?

Você tem de reaprender algumas coisas. Quando você sai do poder, tem de fazer um curso para aprender a se virar sozinho. Lá, eu e a Lu estamos aprendendo computador, internet, falar inglês. Mas eu já estou acostumado com essa coisa de entrar para o poder e sair dele. É importante, do ponto de vista pessoal, estar mais perto das ruas. Quando voltar de Harvard, vou percorrer o País todo para agradecer os votos que recebi. Afinal de contas, tive 40% dos votos do País, venci as eleições em todo o Sul, boa parte do Sudeste e do Centro-Oeste. Vou dar aulas em duas faculdades e me dedicar a organizar o PSDB.


De cabeça fria, como o sr. analisa que tivesse 40 milhões de votos no 1º turno e perdesse mais de 2 milhões de votos no 2º?

No segundo turno, funcionou para valer a máquina do governo e do PT, as pesquisas eleitorais induziram o eleitorado. Lula gastou, durante a campanha, 1% do PIB em gastos correntes, R$ 20 bilhões. É claro que isso provoca um desnível.


O intervalo de duas semanas do 1º para o 2º turno não esfriou o ânimo do eleitorado com um candidato que vinha em ascensão?

Foi um erro e um erro grave. A nossa lógica foi que, quando veio o 2º turno, a campanha deveria ser mais curta para não dar ao adversário espaço para usar a máquina do governo. Cometemos um erro porque deu uma esfriada na eleição.


Por que o sr. não defendeu as privatizações do governo Fernando Henrique durante a campanha?

Há um equívoco. Meu adversário criou uma verdadeira mentirobrás, dizendo que eu iria privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, a Petrobrás. Eu reagi às mentiras. Procurei dizer que hoje o debate não é sobre privatização, mas sobre concessões e Parceria Público-Privada. A grande prioridade é trazer o setor privado para participar de investimentos.


Durante a campanha o sr. não encontrou um antídoto eficaz contra o Bolsa-Família. O que o sr. acha hoje do programa?

Sou favorável aos programas de complementação de renda. Mas eles não podem virar moeda de troca com o voto. Eu disse na campanha que o Bolsa-Família é transitório e que precisamos gerar empregos. Tanto bati na tecla certa que ficou na agenda nacional. Ficou tão forte que Lula tentou dar uma resposta, lançando o PAC, que, aliás, passa a léguas de distância das reformas, cuja falta inibe o crescimento. O mundo cresce 5%, os emergentes crescem 7%, os asiáticos crescem 10% e o Brasil cresce 2% ou 3%. Alguma coisa está errada. Os verdadeiros entraves do crescimento não estão sendo colocados.


Houve traições em seu arco de alianças?

O nível de solidariedade na política é baixo. Mas tive boas surpresas, muita gente suou muito a camisa. Quero agradecer publicamente a Tasso Jereissati, presidente do PSDB, que mergulhou na campanha; Jorge Bornhausen, presidente do PFL, muito firme; e Roberto Freire, presidente do PPS.


O sr. não deveria ter começado essa lista de agradecimentos com José Serra e Aécio Neves?

Eles ajudaram. Mas é natural que quem é candidato dê prioridade a sua campanha. Eu não vou ficar choramingando, bola para a frente.


O que o sr. acha de uma trégua que Lula pedirá ao PSDB?

Li outro dia no Estado que Lula vai propor uma trégua ao PSDB. Ele não entende a lógica democrática. A oposição é necessária no regime democrático. Se ele quer dois anos sem oposição, vira um regime de partido único. Que oposição é essa? É tão patriótico ser governo quanto ser oposição. O que a oposição tem de fazer é criticar, fiscalizar, cobrar.


O que o sr. achou do novo ministério de Lula?

Como é que pode, seis meses depois da eleição, não ter nem ministério para governar. E ter uma maioria que é uma colcha de retalhos, sem nenhum projeto, só para prorrogar a CPMF. Se esperar mais um pouco, acaba o primeiro ano, que é fundamental.


O sr. é candidato à presidência do PSDB em novembro?

Não. Não preciso ser presidente do PSDB para trabalhar pelo partido.


Mas é candidato à Prefeitura de São Paulo ano que vem, não?

Definido é que trabalharei pelo PSDB nas eleições municipais. Partido político precisa ter base municipal. A eleição da capital é importante, mas não é hora de discuti-la.


Afinal, qual a estratégia do PSDB na oposição?

O PSDB precisa voltar a seu manifesto, a amassar barro, estar perto dos movimentos populares. O governo age cooptando os que pode cooptar; os que não pode, desidrata, enfraquece. É o caso do PSDB, do PFL e do PPS. Nós já perdemos sete deputados. Aliás, nem perdemos, porque a saída dessas pessoas não foi perda.


O Brasil aprendeu a combater a criminalidade?

Não se pode combater a criminalidade no Brasil sem a liderança do governo federal. Crime organizado é federal. E a omissão do governo federal é inaceitável. Foi assim no primeiro mandato e sinto, no segundo, uma ausência total. Precisamos reformar os códigos penal e de processo penal. Como está, a lei é muito dura com o pequeno, mas muito fraca com o crime organizado.

Tuesday, January 16, 2007

'Terceira via' oficializa Fruet como seu candidato


Conforme antecipado aqui no blog, o chamado "grupo independente", que tenta emplacar um nome alternativo na disputa pela presidência da Câmara, acaba de oficilizar o nome de Gustavo Fruet (PSDB-PR) como seu candidato. O martelo foi batido em reunião que terminou há pouco.

Exceto pela bancada do PSOL (três deputados), todos os adeptos da "terceira via" posicionaram-se favovravelmente ao lançamento de Fruet, que já dá entrevistas no Congresso como candidato. "Assumo, neste momento, a condição de candidato à presidência da Câmara dos Deputados", disse Fruet. "Quero deixar claro que não é uma anticandidatura. É uma candidatura institucional, pelo resgate da imagem da Câmara. Minha candidatura é irreversível."

"Decidimos", ecoou há pouco, em entrevista ao blog, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos principais articuladores do movimento da "terceira via". "Gustavo Fruet é o nosso candidato. E vai ser o candidato também do PSDB. Avaliamos que ele tem plenas condições de virar o jogo também dentro do PSDB."

Assim, além de Arlindo Chinaglia (PT) e de Aldo Rebelo (PC do B), a briga pelo comando da Câmara já tem, agora em caráter fomal, um terceiro contendor. Contrariados com o apoio do tucanato a Chinaglia, os insurretos do PSDB submeterão o nome de Fruet à reunião da bancada de deputados do PSDB, marcada para a próxima terça-feira, dia 23.

O lançamento de Fruet foi costurado em articulação que ganhou fôlego no último final de semana. Realizaram-se consultas a lideranças expressivas do PSDB. Entre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que estimulou a iniciativa. A prioridade do grupo que se reuniu em torno de Fruet passa a ser a obtenção do apoio da maioria da bancada tucana.

A reunião da "terceira via" em que a candidatura de Fruet for formalizada contou com a presença de 15 parlamentares, dois deles do PSOL. Ao término do encontro, Chico Alencar (PSOL-RJ) explicou que seu partido não concordou com a decisão porque, a despeito da respeitabilidade de Fruet, não considera que o PSDB seja o partido mais adequado para encarnar as bandeiras reformistas do grupo.

O PSOL defendeu o lançamento de Luiza Erundina (PSB-SP). Foi voto vencido. Prevaleceu no encontro a tese de que Fruet, por pertencer ao terceiro maior partido da Câmara, reúne melhores condições políticas de tornar-se um candidato viável.

fonte:http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Nota da Juventude do PSDB




As últimas eleições presidências marcaram momentos decisivos na história do PSDB. A vitória do PT em 2002 promoveu o partido à categoria de oposição. No início desta fase, muitos acreditaram na consolidação de um processo de oposição responsável e combativo por parte dos tucanos, até porque sempre fomos um partido de quadros capacitados e competentes. Contudo, apesar de bombardeada por consecutivas notícias de corrupção e aparelhamento no governo petista, a oposição na Câmara não demonstrou a reação esperada. Em 2006 pagamos por esta atonia e enfrentamos o uso descarado da máquina estatal na eleição junto com a total amnésia referente aos escândalos no governo petista. Mesmo assim, nosso candidato conseguiu mostrar-se melhor a 40 milhões de brasileiros. Eleitores que concederam ao PSDB o papel de, mais uma vez, enfrentar a falta de ética, o assalto do estado e a inexistência de projeto de governo. É para lembrar do passado e reafirmar os compromissos do presente que se destina esta carta.

No próximo mês os deputados da Câmara Federal escolherão a mesa diretora da próxima legislatura. Como de praxe, a “coalizão” governista racha e lança dois candidatos. Aldo Rebelo, eleito após o tropeço petista que resultou na eleição de Severino Cavalvante, presidiu uma das piores legislaturas da história. Encerra seu mandato com a proposta absurda de um aumento astronômico. Arlindo Chinaglia, fruto de um pacto entre José Dirceu, Marta Suplicy e outros petistas de índole semelhante, também carrega como principal proposta o aumento de salários dos deputados e dispensa maiores comentários.

Neste cenário sombrio, o PSDB deveria despontar como fiel da balança em prol do povo brasileiro. A voz rouca das ruas mostrou que não admitirá, em hipótese alguma, um presidente da Câmara que desenterre a proposta de aumento salarial. E é justamente por estes fatos que as últimas declarações de apoio a Chinaglia por parte de alguns deputados não podem ser levadas adiante.

Nós, jovens sociais democratas, acreditamos que um possível acordo político com o PT representa a traição de nossos ideais. Aliar-se ao PT em um projeto que não trará benefício algum ao povo brasileiro é um sacrifício ao qual o PSDB não deve estar disposto a incorrer. Vale ressaltar que a eleição da Câmara é diferente de algum projeto consensual rumo ao desenvolvimento econômico e social do nosso país. Neste aspecto sim, o apoio do PSDB deveria ser incondicionado.

Uma empreitada política ao lado do PT pode significar ao PSDB tornar-se igual ao próprio PT: um partido que enterrou seu passado, que rasgou sua cartilha ideológica e traiu seus eleitores por conta de seu projeto de poder. Nenhuma desculpa, nenhum argumento e nenhum fato é suficientemente forte para compactuar com isto.

Entendemos que o atual momento é necessário para o amadurecimento do partido, e não o enxergamos como uma crise. Todavia, parece que alguns membros do PSDB tendem a subestimar a legenda nos últimos meses, posição que é inexplicável. Em outubro, o candidato tucano à presidência da república conseguiu, mesmo sem o apoio irrestrito de alguns correligionários ilustres, travar o bom combate. E se o partido saiu derrotado eleitoralmente, não se pode dizer o mesmo no viés político. Derrotados são aqueles que estão traindo suas siglas e fazendo política aleatoriamente. Politicamente, o PSDB só acumula vitórias nos últimos anos.

Nesse sentido, vimos solicitar o bom senso de todos os líderes do nosso partido. Esperamos que eles não decepcionem sua militância, seus eleitores e a si mesmos. Pois uma aliança política com o PT, tal qual esta que está sendo delineada por alguns, pode representar o início da perda de identidade. Fato que, de certo, agradaria muito aos que hoje se fazem “companheiros” da social democracia brasileira.

Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira

Tuesday, January 09, 2007


Gabinete de Segurança: Não vai adiantar se o Governo Lula não ajudar.

O Governador do ES, Paulo Hartung(PMDB) disse em sua reunião com Sérgio Cabral(PMDB-RJ), Serra(PSDB-SP) e Aécio(PSDB-MG) que tinha que dar um basta no empurra-empurra de responsabiliadades sobre a segurança pública. Serra também aproveitou para alfinetar o Governo Lula: "houve uma redução de 47%, ou R$ 146 milhões, no repasse de recursos do Fundo Penitenciário de 2006 para este ano, em média, do governo federal aos estados do Sudeste". Mas como de praxe o Ministério da Justiça negou que houveram cortes para o Fundo desse ano. A reportagem completa você vê a seguir:
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,AA1414459-5606,00.html

Amigos, a explicação sobre o título é que eu sou do Espírito Santo e tucano porque sou do PSDB. hehe...
Sou militante do PSDB desde 2002, quando José Serra se lançou candidato à Presidência da República. Desde aquela época, não larguei mais a política. Trabalho nela diuturnamente. Acordo política, respiro política, como política, saio política, durmo política...
Comecei bem novo. Com 12 anos. Isso mesmo, 12 anos... Até apanhei de Petistas, mas a polícia me ajudou e prendeu o PeTralha. A minha resposta à ele foi meu silêncio. Enquanto ele gritava, eu não respondia, a ponto de querer socar a cara dele. Mas tudo passou.
Em 2004, trabalhei para o prefeito que compunha a nossa chapa. Mas ele, a exemplo de seu pai, que por sinal é péssimo exemplo em matéria de política, brigou com todo mundo e hoje está isolado. Foi a maior desilusão política que eu já tive! Tinha prometido nunca mais acreditar num projeto político de alguém. Mas ao mesmo tempo, viajava muito à SP, passava muito em SP e fui vendo que era um estado que estava dando certo.
Porém, antes disso, tinha ouvido falar muito no então jovem governador de SP Geraldo Alckmin. Eu o conheci em 2001, quando o líder Mário Covas, falecera. Magrinho, recatado, não aparecia muito em público. E fui o conhecendo.
2002, sua eleição, 2003, o início da excelente obra da calha do Tietê, que ninguém jamais tinha tido coragem de mexer... E fui gostando do sujeito. E decidi. Seria meu candidato à Presidência em 2006. Não tinha pra ninguém.
Participei do movimento para o Geraldo ser escolhido o candidato do PSDB à Presidência da República. Fui em debates, reuniões do diretório estadual e assim por diante.
A campanha foi cansativa, mas valeu a pena. Não me arrependo nem um pouco de ter tomado esse projeto, o projeto de mudança, como meu projeto político também. Meu objetivo era ajudar Geraldo Alckmin ser Presidete do Brasil. Infelizmente, o povo esolheu o errado. Na minha opnião.
Mas a democracia está verdadeiramente consolidada. Ao mesmo tempo que estou triste pela não-vitória do Geraldo, estou feliz, porque o ES e o Brasil ganharam um político de qualidade ou melhor, de qualicidade: Luiz Paulo. Comentário retirado da Série "Novos deputados do PSDB":

"Em defesa da qualidade da administração públicaAos 50 anos, o capixaba Luiz Paulo Vellozo Lucas foi eleito deputado federal pelo PSDB do Espírito Santo. Presidente do partido no estado, o engenheiro, economista, professor universitário e funcionário de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chega pela primeira vez à Câmara dos Deputados. Em outubro, recebeu 100 mil votos. De 1990 a 1992, ocupou o cargo de diretor de Indústria e Comércio do Ministério da Fazenda. Em 1994, foi eleito primeiro suplente como deputado federal, mas não chegou a exercer o mandato. Entre 1995 e 1996, durante o governo de FH, comandou a Secretaria Nacional de Acompanhamento Econômico. Em 1996, elegeu-se prefeito de Vitória, cargo que ocupou por dois mandatos. No ano passado, Vellozo Lucas lançou o livro "Qualicidades - Poder local e qualidade na Administração Pública". A obra visa auxiliar os prefeitos no desafio de encontrar a vocação de suas cidades e melhorar o dia-a-dia de seus habitantes. No Congresso, o tucano defenderá também a qualidade na administração pública, inclusive no que diz respeito aos gastos governamentais."

E essa minha história, muito resumida para vocês.
um abraço.